A história de Juliana Oliveira, ex-assistente de palco do programa The Noite, ganha novos contornos à medida que ela solicita uma indenização de R$ 150 mil do apresentador Otávio Mesquita, a quem acusa de assédio em um episódio ocorrido em 2016. A situação é complexa e provocou um acirrado embate jurídico.
Recentemente, em entrevista ao Estadão, o advogado de Juliana, Hédio Silva Junior, levantou questionamentos sobre a defesa de Mesquita, que, por sua vez, processou Juliana alimentando um ciclo de acusações e contra-acusações. Ele comentou: “É uma contradição. Inicialmente, a defesa de Otávio afirmou que não houve crime, mas também alegou prescrição. Então, ou não houve crime, ou o crime já foi prescrito.”
As alegações de Juliana são graves. Durante uma gravação em 2016, Otávio teria realizado toques indesejados, incluindo uma simulação de atos sexuais. A ex-assistente não hesita em classificar a ação como estupro, argumentando que o contexto ultrapassa a simples definição de assédio. Segundo seu advogado, o tipo penal atual abrange não apenas a penetração, mas também atos libidinosos realizados mediante violência física.
Por outro lado, a equipe de Mesquita refuta as alegações, afirmando que, se Juliana realmente se sentiu ofendida, deveria ter feito uma representação na época, respeitando o prazo legal de seis meses. Roberto Campanella, representante da defesa, declarou que o caso não se aproxima de um ato de estupro, questionando a veracidade das acusações quase uma década após o incidente.
Esse embate revela não apenas as complexidades da legislação sobre violência sexual, mas também a necessidade de se ouvir as vozes das vítimas, que frequentemente enfrentam grandes obstáculos para serem ouvidas. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários!
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