Um trágico incidente em Salvador resultou na exoneração de Antônio Carlos Couto Carahy Neto, um funcionário da Secretaria de Mobilidade. O servidor foi detido após agredir sua namorada em um apartamento localizado no bairro do Caminho das Árvores. A Secretaria, em uma nota oficial, expressou seu repúdio a qualquer forma de violência contra a mulher, enfatizando a gravidade da situação.
Na última sexta-feira (8), denúncias levaram à sua prisão, com a Polícia Civil o acusando de lesão corporal, injúria e ameaça. Durante a detenção, foi encontrada com ele uma pistola, um carregador e 13 munições. Embora tenha sido liberado no domingo (10) após audiência de custódia, a gravidade das acusações não passou despercebida. Durante o interrogatório, Neto negou as agressões, alegando ter apenas segurado a vítima quando ela tentou se levantar.
O Ministério Público da Bahia reagiu, pedindo a homologação da prisão em flagrante e sugerindo medidas cautelares. O juiz acatou o pedido e, apesar de conceder a liberdade provisória, estabeleceu restrições rigorosas: o acusado deve comparecer bimestralmente ao juízo por um ano, manter-se a 300 metros da vítima, cumprir recolhimento domiciliar noturno das 22h às 6h, evitar locais de venda ou consumo de bebidas alcoólicas e ter seu registro de arma de fogo suspenso.
Além disso, as medidas protetivas de urgência foram deferidas e terão validade de seis meses, podendo ser renovadas. Este caso ressalta a importância de um posicionamento firme contra a violência de gênero e a necessidade de apoio às vítimas, especialmente em um período em que a sociedade luta pelo respeito e pela segurança das mulheres.
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