A ONU emitiu um alerta alarmante nesta quinta-feira (14/8), colocando Rússia e Israel sob um escrutínio crucial em relação ao uso de violência sexual em conflitos armados. No seu relatório anual, que lista 63 países e entidades associadas a essas práticas abomináveis, o secretário-geral António Guterres destacou que ambos os países estão sob atenção especial e podem ser incluídos na lista no próximo relatório.
Guterres expressou preocupação diante de “certas formas de violência sexual frequentemente documentadas”. No caso da Rússia, ele apontou a existência de “informações credíveis” sobre abusos contra prisioneiros de guerra ucranianos em diversas instalações de detenção. As atrocidades incluem casos graves de violência genital, tortura e humilhação.
Em relação a Israel e aos Territórios Palestinos, o relatório indica que há evidências preocupantes de violências perpetradas pelas forças armadas israelenses contra palestinos em várias prisões e centros de detenção. Novamente, as práticas de violência genital e nudez forçada são destacadas, refletindo um padrão de abusos que não pode ser ignorado.
A resposta do embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, foi contundente: ele defendeu que a ONU deveria focar nos crimes cometidos pelo Hamas, enquanto se comprometeu a proteger os cidadãos de Israel dentro dos limites do direito internacional. A parte russa, até o momento, não se manifestou sobre as alegações.
O relatório da ONU também revela um aumento alarmante de 25% no uso da violência sexual como uma tática de guerra, com as mulheres representando 92% das vítimas. O Hamas figura entre os grupos armados acusados de tais práticas, especialmente durante a escalada de violência em 7 de outubro, que deu início ao atual conflito.
É imperativo que a comunidade internacional reaja a esse tipo de violência e pressione as autoridades para garantir que os direitos humanos sejam respeitados. O que você pensa sobre essa situação alarmante? Deixe seu comentário!
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