Trump e Putin se reúnem no Alasca para debater o futuro da Ucrânia

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Em um evento que promete redefinir os contornos do conflito na Ucrânia, Donald Trump e Vladimir Putin se encontram no Alasca nesta sexta-feira. Esta será a primeira vez que o presidente russo pisa em solo ocidental desde sua invasão à Ucrânia, em fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra que já ceifou dezenas de milhares de vidas e permitiu à Rússia o controle de quase 20% do território ucraniano.

Trump, coadjuvante neste drama geopolítico, convida Putin para uma reunião crucial, adequando-se à postura desafiadora e defensiva do americano. Ele avisa que a conversa poderá ser breve caso o líder russo não mostre disposição para negociar. “Se for uma reunião ruim, terminará muito rapidamente”, afirmou Trump, ressaltando que a expectativa de sucesso é de apenas 25%. A tensão é palpável, enquanto Zelensky observa de longe, recusando as pressões para ceder território ocupado.

Enquanto Trump se apresenta como um negociador assertivo, ele também admite a frustração em sua relação com Putin, salientando que há “consequências muito graves” que podem surgir se um cessar-fogo não for alcançado. Esse encontro está agendado para as 11h30 (16h30 de Brasília) na Base Aérea Elmendorf, feita de forma estratégica, não apenas pela escolha do local, mas também pelo significado histórico da venda do Alasca à América por parte da Rússia no século XIX.

O Kremlin espera que a reunião comece com um diálogo entre os dois líderes, antes de um almoço com assessores. Em Anchorage, a maior cidade do Alasca, manifestantes levantam bandeiras em solidariedade com a Ucrânia, simbolizando a divisão e o clamor por paz que perpassa a sociedade. O contraste não poderia ser maior entre este encontro e a abordagem dos líderes europeus, que recusam qualquer diálogo com a Rússia a menos que a Ucrânia esteja presente.

Embora Trump tenha prometido um diálogo amistoso e uma possível solução, especialistas temem que a habilidade de Putin de distraí-lo com propostas irreais pode minar essa esperança. À medida que a contagem regressiva avança, o mundo observa ansiosamente o desfecho dessa reunião que pode mudar o destino de milhões.

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