Câmara Municipal de Joinville aprova uso da Bíblia como material complementar em escolas

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Em uma nova abordagem pela educação, a Câmara de Vereadores de Joinville, em Santa Catarina, deu um passo importante ao aprovar, na última terça-feira (12), o Projeto de Lei 147/2025. Este projeto permite o uso da Bíblia como material complementar tanto em escolas públicas quanto particulares. A proposta, encabeçada pelo vereador Brandel Junior (PL), visa utilizar a Bíblia para enriquecer a cultura, a história e até mesmo a geografia através de seu conteúdo.

Brandel destaca que as histórias bíblicas podem servir como ferramentas valiosas para diversos projetos pedagógicos, abrangendo áreas como história, literatura, artes e filosofia. O projeto garante, no entanto, que a participação dos alunos em atividades que envolvam a Bíblia não será obrigatória, respeitando assim a liberdade religiosa assegurada pela Constituição.

O vereador ressalta a relevância histórica da Bíblia, que compila narrativas que refletem a cultura ocidental e aspectos sociais, políticos e morais de civilizações antigas. Durante a discussão do projeto, a vereadora Vanessa da Rosa (PT) sugeriu uma emenda para incluir outros textos religiosos, como o Alcorão e a Torá, mas a proposta foi rejeitada, pois, segundo Brandel, isso desviaria o foco do projeto original.

Agora, o projeto aguarda a análise do prefeito de Joinville, que terá a decisão de sancioná-lo ou vetá-lo. Essa iniciativa é parte de um movimento crescente em todo o Brasil, onde cidades e estados já têm adotado leis similares. Recentemente, no Ceará, foi aprovado um projeto para a distribuição de Bíblias em escolas estaduais; em Minas Gerais, Divinópolis também aprovou o uso desse material nas instituições de ensino.

Projetos como os de Manaus, Rio Branco e Belo Horizonte mostram que o debate sobre a presença da Bíblia nas escolas é uma realidade em várias partes do país. Em Porto Alegre, a discussão continua, envolvendo a possibilidade de disponibilizar Bíblias para alunos e professores nas bibliotecas municipais.

E você, o que pensa sobre essa nova norma em Joinville? Deixe sua visão nos comentários e participe da conversa!

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