Brasil tem 15 mil sites proibidos de operar no país; Rumble entre eles

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Neste ano, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) impôs o bloqueio a 15 mil sites operando no Brasil. Um dos destaques dessa lista é a Rumble, que teve suas atividades suspensas desde 21 de fevereiro, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Curiosamente, a maior parte desses bloqueios não abrange redes sociais. Cerca de 14 mil dos 15 mil sites bloqueados estão associados a casas de apostas esportivas que operam sem a devida autorização governamental. Esses bloqueios foram solicitados pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, com a Anatel atuando como intermediária junto às operadoras de telecomunicações.

Seis meses de bloqueio da Rumble

A Rumble permanece fora do ar no Brasil há seis meses. Este bloqueio específico foi imposto porque a plataforma não apresentou um representante legal em território brasileiro, requisito estipulado pela legislação local. A decisão também está relacionada à atuação do blogueiro Allan dos Santos, que utilizava a Rumble para criticar o STF e seus integrantes. Moraes determinou que o acesso de Allan à plataforma fosse restringido, assim como todos os repasses financeiros destinados a ele.

Repercussão internacional

A situação da Rumble ganhou visibilidade internacional, com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citando o caso como um exemplo de censura. Trump chegou a ameaçar o Brasil com sanções em resposta ao ocorrido. A Rumble, juntamente com a Trump Media & Technology Group (TMTG), da qual Trump é sócio majoritário, entrou com uma ação contra Moraes em um tribunal federal na Flórida, alegando que ele violou a Constituição dos Estados Unidos ao ordenar o bloqueio de contas de cidadãos americanos e brasileiros no país, incluindo o comentarista Paulo Figueiredo, ex-colunista da Jovem Pan.

Nesta sexta-feira (15/8), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu uma notificação da Justiça Federal dos EUA pedindo que o ministro Alexandre de Moraes se manifeste sobre o processo instaurado contra ele pelas empresas Rumble e TMTG.

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