Em uma visita carregada de expectativa a Washington, D.C., no dia 17 de agosto, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em meio a negociações vitais, enfatizou a necessidade urgente de a Rússia encerrar a guerra que ela iniciou. Em uma mensagem postada no X, Zelensky expressou sua gratidão ao ex-presidente Donald Trump pelo convite e afirmou que há um anseio coletivo por um término rápido e confiável do conflito.
“A paz deve ser duradoura”, enfatizou o líder ucraniano, ressaltando que a pressão dos Estados Unidos e de seus aliados europeus será crucial para forçar a Rússia a considerar um verdadeiro processo de paz. Ele declarou com firmeza: “A Rússia deve encerrar esta guerra, que ela mesma começou”.
“E espero que nossa força conjunta com os Estados Unidos e nossos amigos europeus force a Rússia a uma paz real.”
A urgência do encontro foi ampliada com a participação de líderes europeus, como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o presidente francês Emmanuel Macron, que se reunirão com Zelensky no dia seguinte. A rápida convocação desses líderes reflete a preocupação com as recentes conversas entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, em Anchorage, Alasca, onde Trump apoiou propostas do Kremlin que incluem a cessão de territórios que ainda estão sob controle ucraniano.
Após se encontrar com líderes europeus em Bruxelas, Zelensky reiterou sua rígida posição sobre a questão territorial, afirmando: “A Constituição da Ucrânia torna impossível a cessão ou a troca de terras”. Ele destacou que apenas uma trilateral composta por Ucrânia, EUA e Rússia deve abordar esse tema crucial, e denunciou a falta de disposição da Rússia para dialogar, sugerindo que sanções adicionais deveriam ser impostas caso a situação não mudasse.
Em antecipação às discussões de paz, Emmanuel Macron destacou a importância de a Ucrânia manter um exército forte para garantir uma resolução pacífica e duradoura. Ele ressaltou que “a integridade territorial da Ucrânia deve ser respeitada” e que a Ucrânia precisa estar presente em todas as negociações que concernem ao seu futuro.
“Nosso objetivo para as negociações de amanhã é apresentar uma frente unida entre a Ucrânia e seus aliados europeus.”
As negociações em Washington também contarão com a participação da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do secretário-geral da Otan, Mark Rutte. Este é um momento crucial na busca por um futuro de paz.
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