Na agitação do mercado financeiro, o dólar encerrou sua jornada nesta segunda-feira, dia 18, com alta de 0,67%, superando a barreira dos R$ 5,40. A moeda americana, refletindo os movimentos no exterior, escalou até R$ 5,4445 antes de fechar a R$ 5,4344. Em contrapartida, embora ainda registre perdas de 2,97% no mês e 12,07% no ano, continua liderando entre as moedas emergentes em 2025.
Enquanto isso, o Ibovespa demonstrou resiliência ao interromper uma sequência negativa que já perdurava por três dias. Com um impulso das ações de primeira linha, exceto pela Vale, o índice recuperou o marco de 137 mil pontos, fechando a 137.321,64 pontos. O volume financeiro do dia atingiu R$ 19,8 bilhões, com um ganho de 0,72%. Este movimento surge após uma pausa na volatilidade do mercado, à medida que os investidores aguardam desdobramentos em torno da situação geopolítica.
No debate político e econômico, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez promessas de iniciativas positivas para a Ucrânia, propondo um encontro com o presidente Volodymyr Zelensky e o presidente russo Vladimir Putin. Essa perspectiva de diálogo atraiu os olhares do mercado, especialmente nas negociações por um eventual cessar-fogo. Além disso, os investidores têm a expectativa em relação à ata do Federal Reserve, que será divulgada nesta quarta-feira, e ao discurso de Jerome Powell no Simpósio de Jackson Hole.
Na esfera doméstica, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afastou a possibilidade de cortes na Selic para este ano, indicando que a economia ainda mantém um crescimento acima do potencial mesmo diante da moderação da atividade. Com a taxa atual em 15% ao ano, ele acredita que a próxima fase será de estabilidade prolongada.
O panorama se completa com decisões da bolsa, onde ações como Raízen e Cosan apresentaram desempenhos positivos, embora adversidades tenham sido sentidas com quedas de empresas como Prio e Natura. Essa dinâmica do mercado suscita conversas e reflexões sobre o futuro econômico, que afetam de forma direta a vida de todos nós. O que você acha das últimas movimentações do mercado?
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