No último dia 18 de setembro, Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela, fez um anúncio impactante: a mobilização de 4,5 milhões de milicianos. Esta ação surge como resposta a um aumento nas tensões com os Estados Unidos, que, em um movimento recente, elevou a recompensa por informações que levem à captura do líder venezuelano enquanto inicia operações antidrogas na região do Caribe. “Fuzis e mísseis para a força camponesa! Para defender o território, a soberania e a paz da Venezuela”, bradou Maduro em um discurso televisionado.
Em suas declarações, ele ressaltou a urgência de garantir a segurança nacional, ordenando um plano especial que assegure a atuação das milícias ao longo e largo do país. A milícia, surgida sob a liderança do ex-presidente Hugo Chávez, conta com cerca de 5 milhões de reservistas e integra a Força Armada Nacional Bolivariana.
Em meio a um cenário de constantes “ameaças podres”, como ele descreveu, Maduro expressou gratidão pelo apoio recebido, especialmente dos militares. Ele não hesitou em convocar suas bases políticas a intensificarem a formação das milícias operárias e camponesas, de modo a prepará-las para eventuais confrontos. “Mísseis e fuzis para a classe operária, para defender a nossa pátria”, insistiu, reforçando seu apelo por mobilização e defesa nacional.
Esse movimento evidencia uma escalada nas tensões políticas e militares na região, refletindo o cenário turbulento que a Venezuela enfrenta, e que promete ser palco de desenvolvimentos significativos nos próximos dias. O que você pensa sobre essa mobilização? Compartilhe sua opinião!
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