Recentemente, a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, trouxe à tona sérias preocupações em relação a sanções internacionais ao Brasil. A possibilidade de exclusão do país do sistema de pagamentos Swift, uma das maiores punições econômicas que um governo pode enfrentar, gerou um clima de apreensão no setor financeiro. A isso se soma a sobretaxa de 50% aplicada a produtos brasileiros, que intensifica a sensação de vulnerabilidade nas relações comerciais.
Para se resguardar, bancos brasileiros têm buscado orientação jurídica nos Estados Unidos, temendo sanções do governo Biden. O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, se reuniu com Hayden Allan, chefe global de assuntos corporativos do Swift. Durante esse encontro, Allan assegurou que sanções unilaterais não estão em discussão para o Brasil.
No dia 18 de agosto, o ministro Flávio Dino declarou que recomendações de ordens judiciais de governos estrangeiros só teriam validade no Brasil se homologadas pelo nosso Supremo Tribunal Federal. Essa medida tem como objetivo proteger Moraes de potenciais sanções financeiras. O sistema Swift, que interconecta mais de 11,5 mil instituições em mais de 200 países, é vital para a realização das transações financeiras internacionais. A suspensão do Brasil desse sistema comprometeria a capacidade dos bancos brasileiros de operar com entidades estrangeiras, colocando a economia em risco.
Durigan saiu da reunião com Allan otimista, enfatizando a soberania do Brasil em questões financeiras. Apesar do advento de novas sanções levantadas por figuras políticas como o deputado Eduardo Bolsonaro, que falou em tarifas adicionais e restrições de visto, a maioria dos analistas considera a exclusão do Brasil do Swift como uma hipótese improvável.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, também se manifestou, chamando de desproporcionais os rumores sobre sanções. Ele destacou a importância de preservar a estabilidade econômica em momentos de incerteza como o atual. O clima comercial entre Brasil e Estados Unidos, embora tenso, não parece ameaçar a permanência do país no sistema Swift.
Curioso para saber mais sobre o impacto dessas mudanças? Compartilhe suas opiniões e vamos discutir como isso pode afetar a economia brasileira!
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