Silas Malafaia tem celular apreendido pela Polícia Federal e está proibido de deixar o país

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Na noite da última quarta-feira, a Polícia Federal fez ações decisivas contra o pastor Silas Malafaia. Ele foi abordado no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, ao desembarcar de Lisboa. Essa operação, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, investiga uma possível obstrução de Justiça relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante a ação, as autoridades apreenderam o celular de Malafaia e o conduziram para depor ainda no aeroporto. Além disso, ele está sujeito a restrições significativas, incluindo a proibição de deixar o país e de se comunicar com outros envolvidos na investigação. Antes de sua viagem a Portugal, o pastor tinha compromissos relacionados à sua denominação, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Os pedidos de busca surgiram após a Polícia Federal apresentar elementos que indicam que Malafaia atuou como um influente conselheiro para Bolsonaro, tentando interferir no curso legal das investigações. O procurador-geral Paulo Gonet afirma que o pastor estaria promovendo ações de coação e obstrução de Justiça, associando-se a um grupo com o intuito de obter anistia para Bolsonaro.

Uma das evidências que chamou a atenção dos investigadores foram mensagens no telefone de Bolsonaro, onde Malafaia encoraja o ex-presidente a convocar manifestações de rua e a forçar o Judiciário a favor de anistias. Ele sugere que Bolsonaro direcione seus esforços para pressionar o STF e se distanciar de questões sobre o ex-presidente Lula, evidenciando uma estratégia calculada.

Além disso, Malafaia ficou irritado com Eduardo Bolsonaro, xingando-o em um áudio e expressando descontentamento com as declarações do deputado. Essa troca de mensagens revela uma dinâmica intensa entre eles, refletindo as tensões políticas do momento.

Ao longo dos últimos anos, Silas Malafaia se firmou como uma figura crucial no apoio a Jair Bolsonaro, organizando grandes manifestações e defendendo ativamente suas posições. Apesar das controvérsias, ele não hesita em desafiar qualquer investigação que possa atingir sua vida pessoal ou suas fontes de financiamento.

Essa série de eventos destaca as complexidades da intersecção entre política e religião no Brasil. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários!

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