Em julho, o preço da cesta básica apresentou uma redução significativa em 15 das 27 capitais do Brasil, marcando uma mudança positiva para os consumidores. O levantamento realizado pelo Dieese e a Conab revelou que as maiores quedas aconteceram em Florianópolis (2,6%), Curitiba (2,4%), Rio de Janeiro (2,3%) e Campo Grande (2,1%). Na contramão, algumas cidades do Nordeste, como Recife, registraram aumentos, com destaque para uma alta de 2,8% na capital pernambucana.
São Paulo se destacou como a capital com o custo mais elevado da cesta, totalizando R$ 865,90, seguida por Florianópolis (R$ 844,89) e Porto Alegre (R$ 830,41). Em contrapartida, as cidades do Norte e Nordeste apresentaram os menores preços, como em Aracaju, onde o valor foi de apenas R$ 568,52.
Analisando o acumulado do ano até julho, todas as 17 capitais pesquisadas mostraram uma alta nos preços dos alimentos, variando de 0,3% em Goiânia a 11,4% em Recife. O Dieese, ao considerar as despesas essenciais de uma família de quatro pessoas, estimou que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 7.274,43, o que significa que muitas pessoas estão comprometendo uma parte significativa de sua renda apenas para cobrir as despesas com alimentação.
Produtos como arroz e feijão tiveram desempenho variado. O preço do quilo do arroz caiu em quase todas as capitais, exceto no Recife, enquanto o feijão viu redução em 24 cidades, com quedas mais expressivas em Vitória e Florianópolis. O quilo de café também ficou mais acessível, com quedas em 21 das 27 capitais analisadas.
No caso da carne bovina, as situações foram diversas, com aumentos em 11 capitais e quedas em 16. Essa volatilidade nos preços reflete a alta demanda externa e as recentes mudanças nas tarifas de exportação.
A pesquisa revela um cenário complexo, no qual as oscilações nos preços dos alimentos continuam a impactar a vida dos cidadãos. Como você percebe essas mudanças nos preços? Comente sua opinião abaixo!
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