Na contagem regressiva para o Mundial de Boxe em Liverpool no próximo setembro, a campeã olímpica Lin Yu-Ting enfrentará um teste de gênero obrigatório, uma medida que também se aplica a todas as competidoras. A decisão foi anunciada pela World Boxing, que instituiu a norma na semana passada. As lutadoras com mais de 18 anos deverão passar por um teste PCR para confirmar seu sexo de nascimento.
Controvérsias já cercaram Lin e sua colega Imane Khelif durante as Olimpíadas de 2024, e agora, com essa nova exigência, a treinadora de Lin, Tseng Tzu-chiang, foi enfática: “Se você quer competir, precisa seguir as regras da competição”. Essa é uma realidade que as atletas terão que aceitar para participar.
Recentemente, a Associação Internacional de Boxe (IBA) suspendeu Lin e Khelif do Mundial de 2023 por não terem passado por tais testes. No entanto, o Comitê Olímpico Internacional (COI) se manifestou contra essa decisão, classificando-a como “repentina e arbitrária”, permitindo que as atletas competissem nos Jogos.
A tensão em torno dessas regras levanta questões importantes sobre inclusão e fairness no esporte. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários!
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