Luiz Gonzaga, motorista por aplicativo, se manifestou após uma passageira saltar de seu veículo em movimento na Avenida Paralela, em Salvador, na noite de quinta-feira (21). Durante uma entrevista ao site PSNotícias, ele negou as acusações de tentativa de estupro e explicou que o incidente foi resultado de um erro na rota.
Gonzaga contou que a corrida começou no Hospital da Plástica, com destino à Cidade Baixa. Ele relatou que a passageira entrou normalmente no carro e a viagem estava fluindo bem. “Ela entrou, nos cumprimentamos e iniciei a corrida”, disse ele.
O motorista revelou que, ao chegar ao viaduto do Centro Administrativo da Bahia (CAB), ele saiu na primeira saída em vez da segunda, como deveria. “Quando percebi o erro, parei para retornar de ré”, explicou. Foi nesse momento que a passageira abriu a porta e pulou do veículo.
Após o salto, Gonzaga saiu do carro para compreender a situação e observou dois motociclistas auxiliando a mulher. Ele contou que, ao ser acusado de estupro por eles, levantou os braços para mostrar a corrida, mas enfrentou ameaças e decidiu se afastar para evitar qualquer violência.
O motorista tentou registrar um boletim de ocorrência, mas a delegacia estava fechada, e ele não conseguiu voltar ao trabalho desde então. Em mensagem enviada à passageira e à sua família, Gonzaga reiterou sua versão dos fatos. “Não toquei nela, não a aliciei, não disse nada que pudesse ser entendido errado. Apenas errei o caminho, e ela pulou do carro”, afirmou.
Esse caso levanta questões importantes sobre a segurança nas corridas de aplicativo e a defesa de motoristas frente a acusações graves. O que você pensa sobre essa situação? Comente abaixo e compartilhe sua opinião.
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