O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou neste sábado (23) que o Banco do Brasil (BB) está sendo alvo de ataques orquestrados por bolsonaristas nas redes sociais. Esses ataques, segundo o ministro, incentivam saques e levantam dúvidas sobre a solidez da instituição.

Haddad ressaltou que há projetos de lei no Congresso que buscam perdoar dívidas do setor agropecuário, que por si só não apresenta problemas financeiros. Ele afirma que a inadimplência está crescendo como parte de um esforço deliberado para minar as instituições públicas.

O Banco do Brasil informou que está monitorando publicações falsas que podem levar os clientes a decisões financeiras prejudiciais. A instituição planeja agir legalmente para proteger sua imagem e seus clientes, citando o caso do advogado Jeffrey Chiquini, que recomendou saques no banco.

Em entrevista à TV GGN, Haddad criticou o que ele chamou de “vale-tudo” na política, afirmando que isso prejudica a saúde da democracia brasileira. As falas do ministro vêm em um momento de tensão em relação à Lei Magnitsky, que impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, afetando a confiança no BB, que é responsável pelo pagamento de salários de ministros do STF.

Haddad também se manifestou sobre os altos juros bancários enfrentados pelos trabalhadores, afirmando que, apesar de uma redução nas taxas, o crédito continua caro. Ele destacou que o governo pretende democratizar o acesso ao crédito, evitando que os cidadãos dependam de instituições financeiras abusivas.

Outra questão abordada por Haddad foi o ajuste fiscal promovido pelo governo Lula, que foca na redução de gastos tributários, sem aumentar impostos. Ele enfatizou que, apesar da oposição, o Congresso tem aprovado reformas importantes, como a tributária.

Por fim, o ministro mencionou a necessidade de aproveitar as oportunidades na transformação ecológica e no setor tecnológico do Brasil, citando a variedade de recursos naturais disponíveis. Ele defendeu o desenvolvimento de empresas de tecnologia e datacenters no país, visando garantir soberania e proteção contra ameaças externas.

Haddad também tocou no tema das reformas previdenciárias, lembrando que, com o envelhecimento da população, ajustes serão necessários no sistema de aposentadorias.

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