Uma exposição, um livro e uma música celebram a resistência, a fé e a beleza do povo negro no Brasil. Essas obras abordam temas fundamentais e convidam à reflexão sobre a identidade negra, destacando histórias de superação e empoderamento.

Exposição “Ele é Xangô”: Com curadoria do fotógrafo e artista visual Iuri Marc, a mostra traz 23 fotografias que exploram os mistérios da espiritualidade africana. A instalação principal inclui objetos ressignificados, como moringas associadas aos orixás. Outra parte da exposição, a “Corpo-esteira”, apresenta seis esteiras que remetem ao barco dos Filhos de Santo da Mãe Simplícia de Ogum Dequissi, uma importante Ialorixá da Casa Oxumarê.
Além de fornecer uma visão do sagrado, as fotografias revelam a rica cultura dos terreiros de Candomblé em Salvador.
Ouvir:
“Até sua Alma”, de Djonga, com Tasha e Tracie, destaca temas de superação e resistência. A introdução de Léo Gordo reforça a importância da fé e da cultura afro-brasileira, levando a uma reflexão sobre justiça social. Djonga contrasta sua trajetória de sucesso com a realidade de muitos que enfrentam opressão, mantendo sua essência na indústria cultural. Tasha e Tracie compartilham suas experiências como mulheres negras na música, enquanto a intervenção de Mano Brown encerra a canção com uma mensagem de resiliência.

Rapper Djonga lançou a música “Até sua Alma”| Foto: @aquadrilh / Divulgação
Ler:
“Vidas Reais, Belos Experimentais”, de Saidiya Hartman, investiga a vida de jovens negras rebeldes no início do século 20. A obra combina pesquisa histórica com uma narrativa envolvente, destacando suas vivências de resistência contra as opressões sociais e raciais.
Essas produções não apenas celebram a cultura negra, mas também convidam os moradores de nossa região a refletirem sobre a identidade e a resistência do povo negro brasileiro. Quais obras ou experiências você considera importantes para essa discussão?
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