Ameaça silenciosa

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EDITORIAL

Editorial de A TARDE

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A saúde ocular vai além da estética; é fundamental para a qualidade de vida e a integração social. Apesar dos avanços na área, a falta de consultas oftalmológicas regulares representa uma séria ameaça. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) destaca que doenças graves, como glaucoma e catarata, podem progredir sem um diagnóstico adequado, reduzindo as chances de tratamento eficaz.

A prevenção deve começar cedo. Recomenda-se que o primeiro exame oftalmológico de bebês ocorra entre 6 meses e 1 ano para identificar problemas no desenvolvimento visual. Outra avaliação é indicada entre 3 e 6 anos, um momento crucial para habilidades visuais ligadas ao aprendizado.

Adolescentes entre 12 e 18 anos também devem passar por uma avaliação completa, garantindo que eventuais alterações durante o crescimento sejam detectadas. Aos 40 anos, é aconselhável fazer consultas anuais. Em caso de doenças diagnosticadas, o oftalmologista determinará a frequência necessária de novos exames.

Além disso, é importante atentar para fatores de risco como diabetes e hipertensão, assim como histórico familiar de doenças oculares. A vigilância regular permite identificar mudanças precoces e possibilita intervenções que podem preservar a visão.

Neste contexto, é essencial que políticas públicas e instituições de saúde reconheçam a urgência de melhorar o acesso a consultas preventivas. A visão é crucial para a inclusão social e econômica, e é fundamental cultivar uma cultura de cuidado contínuo com a saúde ocular, colocando a prevenção como prioridade.

Queremos saber sua opinião sobre a importância da saúde ocular. Comente aqui e participe dessa conversa!

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