Cinco réus foram condenados pelo assassinato do pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, que foi morto a tiros em uma clínica em Barra, no Oeste da Bahia. O julgamento ocorreu no fórum de Xique-Xique e teve início na terça-feira (26), encerrando-se na noite de quarta-feira (27).
O crime aconteceu em 23 de setembro de 2021, no consultório do médico, e foi registrado por câmeras de segurança. A Justiça condenou os réus por homicídio qualificado, considerando que o crime foi cometido por motivo torpe e com a vítima sem chance de defesa.
Médico Júlio Cézar / Foto: Reprodução / Redes Sociais
As penas variam entre 21 e 31 anos de prisão. Segundo informações da TV São Francisco, Diego Santos Silva, conhecido como “Diego Cigano”, foi condenado a 31 anos e 4 meses de prisão por ser o mandante do crime. Jefferson Ferreira Gomes da Silva, apontado como executor, receberá 26 anos e 4 meses; Ranieri Magalhães Bonfim Borges, o piloto que transportou Jefferson, foi sentenciado a 20 anos.
Adeilton de Souza Borges, que atuou como olheiro, recebeu pena de 21 anos, assim como Fernanda Lima da Silva, que também vigiava a vítima.
Os quatro homens retornarão ao presídio de Irecê, onde já estavam detidos desde 2021, enquanto Fernanda Lima voltará para a carceragem em Salvador, também onde estava custodiada desde 2021.
Segundo o Ministério Público da Bahia, Diego Cigano contratou o assassinato do médico após supor que Júlio César teria olhado para os seios de sua companheira durante uma consulta pediátrica. Ele ofereceu R$ 2 mil a cada um dos executores, exceto Adeilton, que teria recebido o perdão de uma dívida em troca do ato.
Esse caso levanta questões importantes sobre segurança e a violência que permeia a sociedade. O que você acha sobre este crime e suas consequências? Deixe sua opinião nos comentários.
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