O governo de Javier Milei decidiu entrar com uma ação na Justiça Federal da Argentina após uma operação de inteligência que revelou conversas privadas de Karina Milei, irmã do presidente e secretária-geral da presidência. A denúncia foi anunciada pelo porta-voz Manuel Adorni, que qualificou a operação como “ilegal” e com o intuito de “desestabilizar o país em plena campanha eleitoral”.
Adorni afirmou que as conversas de Karina e outros funcionários foram gravadas, manipuladas e divulgadas com o objetivo de condicionar o Poder Executivo. Ele também destacou: “Não foi um vazamento. Foi um ataque ilegal, planejado e dirigido”.
Esse movimento ocorre após gravações de Karina Milei intensificarem um escândalo de corrupção e subornos na Agência Nacional de Deficiência (Andis), afetando a imagem do presidente. Uma fonte de alto escalão do governo expressou confiança de que Karina não teria cometido irregularidades e considerou gravíssimo que tais gravações tenham ocorrido no interior da Casa Rosada.
A decisão de formalizar a denúncia se deu após uma reunião entre Adorni e assessores, incluindo o vice-ministro da Justiça e o procurador de La Libertad Avanza. O encontro, que se prolongou pela noite, buscou estratégias para responder a essa situação delicada.
Essa situação vem gerando muitos debates e opiniões entre os moradores sobre o impacto nas eleições e a governabilidade do país. O que você pensa sobre essa questão? Deixe sua opinião nos comentários!
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