A Polícia Federal (PF) realizou a apreensão de cinco aeronaves em operações na Bahia entre 2017 e 2024, com um valor total estimado de R$ 28,3 milhões. Os dados foram obtidos a partir de registros oficiais e revelam informações sobre as datas, tipos de aeronaves e as razões das apreensões.
Um dos casos mais recentes ocorreu em 23 de dezembro de 2024, quando um drone e outros veículos aéreos não tripulados foram apreendidos, avaliados em R$ 5.000. Este incidente está relacionado a desvio de recursos públicos e não há pedido de destinação para o equipamento.
No mesmo dia, a PF deflagrou a segunda fase da Operação Overclean, que investiga uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias e corrupção. Durante a ação, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em diversas localidades, como Salvador e Brasília.
Outra apreensão significativa foi em 5 de junho de 2024, onde um veículo aéreo não classificado, avaliado em R$ 1.200.000, foi ligado a crimes ambientais e contra patrimônios históricos. Este bem também não tem pedido de destinação.
Em 10 de maio de 2022, um segundo veículo aéreo, com o mesmo valor de avaliação, foi apreendido, relacionado a lavagem de dinheiro, e teve sua venda antecipadamente autorizada pela SENAD, do Ministério da Justiça.
A apreensão de maior valor ocorreu em 9 de fevereiro de 2021, com um veículo aéreo não classificado estimado em R$ 25 milhões, vinculado ao tráfico de drogas. Esta aeronave teve a restituição deferida.
A primeira apreensão do período investigado foi em 16 de junho de 2017, envolvendo um bem avaliado em R$ 900.000, cujo status permanece com um pedido pendente de análise.
As informações foram levantadas a partir da Fiquem Sabendo, uma organização que atua em prol da transparência pública, através da Lei de Acesso à Informação. Segundo a entidade, as apreensões ajudam a desvendar a estrutura financeira do crime organizado, incluindo o uso de aeronaves para atividades ilícitas.
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