A viúva de Laudemir de Souza Fernandes, um gari assassinado em Belo Horizonte, ajuizou uma ação na Justiça pedindo o bloqueio dos bens do empresário Renê Nogueira Júnior e de sua esposa, a delegada Ana Paula Balbino Nogueira. O objetivo é garantir uma futura indenização.

Liliane França alega que a delegada foi negligente ao permitir a guarda da arma utilizada no crime. Segundo a petição protocolada em Contagem, o casal possui um patrimônio estimado em R$ 3 milhões, o que levanta preocupações sobre a dilapidação desses bens. Por isso, ela solicita o bloqueio de até R$ 200 mil em valores, imóveis e bens móveis. A união de mais de cinco anos com a vítima legitima sua solicitação.

A Polícia Civil já obteve novas informações que fortalecem a investigação. Mensagens trocadas entre Renê e Ana Paula revelam que o empresário se sentiu no “lugar errado e na hora errada” quando atirou no gari. Em outra conversa, ele pede à delegada que entregue uma arma diferente para as autoridades – uma pistola de 9mm em vez da .38 utilizada no crime. A investigação mostrou que Ana Paula não respondeu a essas mensagens.

Esse processo ressalta a convivência difícil entre dor, justiça e a busca por responsabilização. A situação levanta questões sobre a segurança e as implicações legais de negligências que podem resultar em tragédias. Como a história se desenrolará agora? O que você pensa sobre a responsabilidade de autoridades em casos assim?