O governo do Ceará publicou o Decreto 36.828/2025, que reconhece a situação de emergência decorrente do aumento das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Assinado pelo governador Elmano de Freitas da Costa, o decreto visa facilitar a implementação de ações de suporte aos trabalhadores e empresas da região, que estão enfrentando desafios significativos.

A interferência dos EUA, iniciada em agosto, tem impactado profundamente a economia local, uma vez que mais de 44% das exportações cearenses têm como destino os Estados Unidos. Os produtos afetados incluem siderurgia, frutas, pescados e pás eólicas. As novas tarifas, que podem alcançar 50%, são algumas das mais altas na atual guerra comercial.

Com mais de 90% dos itens exportados pelo Ceará para os EUA sendo afetados pelo aumento tarifário, o governo estadual implementou medidas ativas de apoio econômico. Até esta sexta-feira (5), estará disponível um edital para ajudar empresas de alimentos. O estado comprometeu-se a comprar produtos de empresas que comprovarem uma redução nas exportações para os EUA em comparação à média do segundo semestre de 2024, incluindo mel, castanha e cajuína.

Impacto das tarifas e sanções

As tarifas impostas pelo governo Trump são parte de uma estratégia mais ampla que envolve também investigações sobre o sistema de pagamentos brasileiro, incluindo o Pix, e sanções a autoridades brasileiras. Recentemente, o deputado Eduardo Bolsonaro e o ex-presidente Jair Bolsonaro foram indiciados por seus papéis relacionados a essas sanções.

Esse cenário reflete um momento crítico para os moradores do Ceará, que dependem das exportações para a estabilidade econômica. A situação atual convida os cidadãos a refletirem sobre como esses eventos afetam suas vidas diárias e a economia local.

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