No último sábado (6), véspera do 7 de Setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento em rede nacional destacando o sucesso do Pix e o projeto de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil.
“Defendemos o Pix de qualquer tentativa de privatização. O Pix é do Brasil. É público, gratuito e vai continuar assim”, afirmou Lula, enfatizando a relevância das redes digitais. Ele ressaltou que essas plataformas são importantes, mas não devem ser usadas para espalhar notícias falsas ou promover crimes.
O sistema de pagamentos instantâneos, criado pelo Banco Central, atingiu um recorde histórico, com 290 milhões de transações realizadas em um único dia na última sexta-feira (5). Essa marca demonstra a crescente aceitação do Pix no dia a dia dos brasileiros.
Lula também comentou sobre a contestação do sistema pelos Estados Unidos, que cita o Pix como um dos motivos para a aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, como carne bovina e café.
Imposto de Renda
A proposta de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil é uma das promessas de Lula durante a campanha. Se o projeto for aprovado, poderá ter um impacto significativo nas eleições do próximo ano. “Um país soberano é aquele que zera o Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5 mil, enquanto tributa os super-ricos que pagam quase nada”, disse o presidente.
O projeto recebeu urgência na Câmara em 21 de agosto e está sendo relatado pelo ex-presidente Arthur Lira (PP-AL), que propôs expandir a faixa de isenção para quem ganha até R$ 7.350. Com isso, mais de 500 mil pessoas devem ser beneficiadas.
Lira também manteve uma alíquota de 10% sobre rendimentos anuais entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão, argumentando que essa taxação ajudará a equilibrar as contas públicas e viabilizar a desoneração de quem ganha até R$ 7.350. Assim, cerca de 10 milhões de pessoas poderão ser beneficiadas com as mudanças.
O relatório apresentado por Lira foi aprovado por uma comissão especial em 16 de julho. Em alinhamento com o governo, não incluiu novas medidas para aumentar a arrecadação e prevê mecanismos para compensar perdas dos Estados e Municípios.
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