No Dia da Independência do Brasil, muitas famílias levantam cedo para garantir um bom lugar no desfile de 7 de Setembro. Em Salvador, essa tradição se mantém viva através de gerações, unindo moradores em um sentimento de pertencimento.
Jeane Brito, de 29 anos, deixou o bairro do Cabula ao lado da família antes do amanhecer. Com um ponto fixo em frente à Associação Casa D’ Itália, Jeane lembra que acompanha o pai, um militar aposentado, nas festividades desde a infância. Agora, traz seus filhos para viver essa tradição.
“Vemos cedo, porque meu pai participa do desfile e adora estar no quartel para o café da manhã. É uma tradição familiar. Eu venho desde pequena e agora meus filhos também estão aqui”, conta Jeane, cercada pelos filhos, irmãos e madrasta. Juntos, a família forma um verdadeiro ponto de encontro, com 14 irmãos além de tios, primos e sobrinhos guardando um espaço especial.
“O bonito é que essa tradição nunca se perde. Cada geração que chega garante que esses momentos continuem vivos. É mais do que um desfile; é sobre estarmos juntos e celebrar a história da nossa família”, afirma ela, enquanto os filhos e irmãos se vestem de militares.
Elis Janete dos Anjos, de 38 anos, também valoriza o ato cívico. Esposa de um militar, ela vem trazendo suas filhas, Liz Vitória, de 9 anos, e Maitê Sophie, de 4, para as celebrações. A família saiu de Candeias, na Região Metropolitana, às 4h da manhã, chegando ao Campo Grande por volta das 5h30.
“Essa data é muito importante. Meus filhos crescerão vendo esse momento lindo e significativo. Fazemos parte dessa história”, afirma Elis, destacando o valor emocional da celebração.
Essas histórias de união e tradição mostram como o 7 de Setembro vai além de um simples desfile. É uma oportunidade de celebrar a história e fortalecer laços familiares. Que momentos como esses inspirem mais pessoas a manter viva a tradição em suas famílias.
E você, como celebra essa data? Compartilhe sua experiência nos comentários!
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