O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi declarado persona non grata em Belo Horizonte na última segunda-feira, 8 de setembro. A decisão foi formalizada pela Câmara Municipal através da moção nº 139/2025.
A proposta surgiu em resposta às sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro, especialmente a aplicação da Lei Magnitsky, que inclui restrições ao acesso a serviços financeiros.
“Manifestar o protesto desta Câmara em relação às suas condutas, declarando-o como persona non grata à cidade de Belo Horizonte/MG, em razão das sanções impostas com fundamento na Lei Magnitsky”, destaca o documento.
Além disso, a moção menciona um episódio onde Moraes fez um gesto considerado obsceno em um jogo do Corinthians, no dia 30 de julho, no estádio Neo Química Arena, em São Paulo.
“O gesto, amplamente criticado na imprensa e redes sociais, fere a moralidade e respeito que se espera de uma autoridade de alto escalão do Poder Judiciário brasileiro”, afirma o documento.
Acusações
Moraes também foi acusado de atuar politicamente de maneira imprópria e de não cumprir adequadamente com suas obrigações. A moção foi proposta pelo vereador Pablo Almeida (PL).
Em contrapartida, o vereador Pedro Rousseff (PT) apresentou uma moção em favor de Moraes, expressando apoio à sua decisão de decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, essa proposta não foi rejeitada.
O episódio levanta questões sobre a relação entre as decisões judiciais e a política local. O que você pensa sobre isso? Deixe sua opinião nos comentários!
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