O Ministério Público da Bahia (MP-BA) abriu uma investigação contra Pedro Dias da Silva, conhecido como Pedrão, prefeito de Caculé, e seu sobrinho, Paulo Dias da Silva. O foco da apuração são as suspeitas de cobrança de propina e irregularidades em contratos públicos.
Investigadores apontam que um dos principais eixos da investigação gira em torno de um alegado pagamento de propina relacionado a contratos com a empresa L&M Serviços de Limpeza Ltda., firmados em 2024.
Além disso, o MP-BA está averiguando a contratação de uma técnica de enfermagem para manutenção da frota municipal e de um borracheiro que atuaria como pedreiro, sem comprovação de serviços prestados.
Em resposta às acusações, a Prefeitura de Caculé se manifestou, negando qualquer irregularidade. O prefeito afirmou que todas as contratações respeitaram a Nova Lei de Licitações, destacando a transparência nos processos.
Durante a nota, Pedrão levantou a suspeita de que as denúncias possam ter motivação política, uma vez que surgem em um período pré-eleitoral. Ele também se colocou à disposição do MP-BA para colaborar com as investigações, acreditando que as acusações serão desacreditadas.
A nota da prefeitura expressa: “A Prefeitura Municipal de Caculé, por meio do Prefeito Pedro Dias da Silva, vem a público manifestar-se sobre a matéria jornalística sobre suposto recebimento de propina.” Segundo o texto, a administração fundamenta suas ações na legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, ressaltando que a gestão busca o bem-estar da população.
O documento critica a falta de fundamentação das denúncias e expressa preocupações sobre possíveis motivações políticas. A gestão municipal valoriza o papel do MP, mas pede que não se utilize esse papel de forma irresponsável.
Em resposta às alegações, a prefeitura afirma que todos os contratos foram realizados dentro da legalidade, através de modalidade de credenciamento, permitindo ampla participação. As publicações nos veículos oficiais garantiram total transparência.
A administração também rebate a alegação de “funcionários fantasmas”, garantindo que todos os serviços foram prestados e que não houve prejuízo ao erário municipal.
A gestão reafirma seu compromisso com uma administração pública ética e eficiente, confiando na seriedade do MP e do Judiciário. A expectativa é que as investigações confirmem a lisura das contratações e a inconsistencia das denúncias.
O prefeito e a gestão afirmam estar à disposição para fornecer informações e colaborar totalmente com a investigação, com a certeza de que a verdade prevalecerá.
O caso está gerando bastante debate na cidade. O que você acha dessas denúncias? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
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