
As autoridades da Polônia fecharam o Aeroporto Internacional de Varsóvia e mobilizaram aeronaves próprias e de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), após a presença de drones russos próximos à fronteira com a Ucrânia. A medida foi tomada após Moscou iniciar uma série de ataques aéreos contra cidades do oeste ucraniano na madrugada desta terça-feira (9/10) – quarta-feira na Polônia.
O Comando Operacional das Forças Armadas da Polônia anunciou que os sistemas de defesa aérea e de reconhecimento por radar foram colocados no mais alto nível de alerta. “Caças poloneses e aliados estão operando em nosso espaço aéreo, enquanto os militares estão totalmente preparados para uma resposta imediata”, informou o comunicado.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) confirmou que o Aeroporto Chopin, em Varsóvia, estava indisponível devido a “atividades militares não planejadas relacionadas à segurança do Estado”. A Força Aérea da Ucrânia, em um comunicado no Telegram que depois foi apagado, mencionou que drones russos tinham entrado no espaço aéreo polonês e ameaçavam a cidade de Zamosc.
Embora a imprensa ucraniana tenha reportado que ao menos um drone estava em direção à região de Rzeszow, não houve confirmação oficial da ocorrência. Essa mobilização da Polônia surge em meio ao aumento das ofensivas russas contra cidades ucranianas e pode intensificar as tensões entre Moscou e a Otan.
Ofensiva russa
No último domingo (7/10), a Rússia lançou a maior ofensiva aérea contra a Ucrânia desde o início do conflito. Autoridades relataram mais de 800 drones e 13 mísseis disparados contra a capital, Kiev, resultando na morte de duas pessoas, incluindo um bebê de três meses e sua mãe.
Pela primeira vez, um prédio central do governo foi atingido. O gabinete de ministros, que abriga altos escalões administrativos, sofreu danos após um bombardeio no distrito histórico de Pechersky. Até o momento, não está claro se o local foi impactado diretamente ou atingido por destroços de drones derrubados.
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