A chegada de Rodrigo Pimentel à Secretaria de Administração da Bahia e a nomeação de Luiz Eduardo Pérez como coordenador-geral do Planserv têm gerado preocupação entre os prestadores de serviços do plano de saúde dos servidores estaduais. Relatos indicam que os pagamentos de setembro só foram realizados para os maiores hospitais e clínicas, deixando muitos prestadores de lado.
Fontes próximas à situação apontam para um risco iminente de descontinuidade nos atendimentos. Clínicas de médio e pequeno porte foram orientadas a emitir notas de serviços prestados até o dia 8 de setembro, o que é considerado um atraso significativo por esses prestadores.
Profissionais do setor afirmam que os valores pagos estão, em muitos casos, abaixo da tabela do SUS, colocando em risco a viabilidade financeira das clínicas. Há uma solicitação para que a rede seja fortalecida, com aumentos nos valores pagos e ampliação da cobertura.
Os prestadores já alertaram o governo estadual, fazendo uma comparação com a situação do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE) em São Paulo, que tem enfrentado críticas por conta da saída de várias clínicas e hospitais do atendimento a funcionários públicos.
Além dos atrasos, os prestadores destacam a necessidade de uma análise atuarial completa do Planserv. Eles pedem medidas que garantam a previsibilidade e a sustentabilidade financeira do plano. Profissionais do setor sentem que a falta de diálogo com a nova gestão pode resultar em insatisfação dos usuários, levando a riscos de descontinuidade nos atendimentos em diversas localidades.
E você, o que pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários e contribua para essa discussão importante sobre a saúde dos servidores da Bahia.
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