O vereador Carlos Bolsonaro, do PL, fez críticas a uma operação policial realizada no último domingo. A ação visava escoltar seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, para exames médicos, sendo a primeira saída do ex-chefe do Executivo desde que foi condenado por tentativa de golpe pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Carlos, que acompanhou Bolsonaro ao hospital DF Star em Brasília, afirmou que o transporte foi feito com “mais de 20 homens armados de fuzis” e “10 batedores”. Segundo ele, o objetivo era “promover a humilhação de um homem honesto”.
Já no hospital, ele se mostrou indignado com a presença de policiais armados, ressaltando que parecia não fazer sentido vigiar um homem de 70 anos como se ele pudesse fugir. “O objetivo é fragilizá-lo, expô-lo e ofendê-lo”, declarou.
Bolsonaro chegou ao hospital por volta das 8h, visando a remoção de algumas lesões na pele. Estava acompanhado por Carlos e Jair Renan, vereador de Balneário Camboriú (SC). O procedimento tinha início programado para as 10h e deveria durar cerca de duas horas.
Carlos também expressou sua indignação em redes sociais. “O que não conseguiram fazer em 2018, tentam agora”, declarou. O deslocamento foi realizado com o apoio de sete carros e seis motos da Polícia Penal do Distrito Federal, conforme autorização do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Apoiadores de Bolsonaro se reuniram em frente ao hospital para demonstrar suporte.
Esse incidente levanta questões sobre a segurança e o tratamento dado ao ex-presidente, gerando debates entre moradores e analistas políticos. O que você pensa sobre esse desdobramento? Deixe sua opinião nos comentários.
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