Cláudio Tinoco critica VLT do Subúrbio e pede responsabilização por prejuízos: “Crime cometido”

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O vereador Cláudio Tinoco, do União Brasil, expressou sua insatisfação com a condução do projeto do VLT do Subúrbio em entrevista ao Bahia Notícias. Ele destacou que o projeto, iniciado durante o governo de Rui Costa, continua sob a gestão de Jerônimo Rodrigues e que a troca do modal ferroviário pelo monotrilho causou prejuízos para a população da região.

Tinoco revelou que, em julho de 2024, seu grupo conseguiu identificar 14 irregularidades através de um relatório do Tribunal de Contas e da Auditoria do Ministério Público de Contas. Em suas palavras, houve um “crime cometido pela gestão de Rui Costa”, que alterou um modal previamente debatido e decidido em audiência pública. Ele criticou a decisão que trocou a implantação de um BRT por um monotrilho, sob liderança do então secretário Bruno Dauster.

O vereador ressalta as consequências negativas desta mudança. Segundo ele, o consórcio chinês retirou os trilhos, transformou os trens em sucata e fez com que a população ficasse sem transporte de massa por mais de cinco anos em uma das áreas mais carentes de Salvador. Tinoco mencionou o papel de sua movimentação para ajudar a cancelar o contrato com o consórcio e iniciar uma nova licitação.

Tinoco também pediu responsabilização para todos os envolvidos nas decisões equivocadas. Ele espera que o Tribunal de Contas e a Justiça identifiquem os responsáveis, considerando que houve desperdício de dinheiro público. Ele mencionou que tarifas de transporte passaram de R$ 0,50 para R$ 5,20 ou R$ 5,40, um grande impacto para os moradores.

Além disso, o vereador expressou preocupação sobre a nova operação do VLT. Ele questionou quem será responsável pela administração, contratação de profissionais e cobrança de tarifas, apontando que a situação não deve ser entregue à CCR, atual operadora do metrô.

Tinoco alertou ainda sobre a condição dos novos trens, que estão sendo entregues com 15 anos de uso, embora tenham uma vida útil de 30 anos. Para ele, isso pode afetar o planejamento financeiro e o custo da tarifa para os usuários, já que os veículos precisarão ser substituídos mais cedo do que o esperado.

O tema é de grande relevância para os moradores da região. E você, o que acha dessa situação? Deixe seu comentário e participe da conversa.

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