Em uma atualização importante sobre as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, declarou que os dois países estão “muito perto” de um acordo sobre o TikTok. A afirmação foi feita durante o segundo dia de reuniões em Madri, onde os impactos e as exigências relacionadas à popular plataforma de vídeos estão no centro das discussões.
As conversas abordam questões sensíveis, incluindo a possibilidade de o presidente Donald Trump impor tarifas elevadas às importações chinesas e a exigência de que o TikTok seja vendido a um proprietário não chinês, sob risco de ser banido nos Estados Unidos. “Se não chegarmos a um acordo sobre o TikTok, isso não afeta a relação geral entre os dois países, que é boa”, afirmou Bessent ao entrar na sede do Ministério das Relações Exteriores.
As negociações, que acontecem no centro de Madri, têm como objetivo reduzir as tensões em comércio e tecnologia que têm impactado as relações entre as duas maiores economias do mundo. Bessent e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, lideram as delegações, que continuarão até quarta-feira.
Por outro lado, as tensões permanecem, com a China acusando a Nvidia de violar suas leis antimonopólio. A Administração Estatal para Regulamentação do Mercado lançou uma investigação sobre a empresa americana, embora os detalhes das alegações ainda não tenham sido revelados. As preocupações sobre o desempenho da Nvidia na China aumentaram, à medida que a empresa se torna alvo das tensões comerciais entre os dois países.
Recentemente, Washington impôs restrições sobre a exportação de chips da Nvidia para a China por questões de segurança nacional. Enquanto isso, as relações comerciais se deterioraram, levando ambos os lados a aplicar tarifas significativas, que variaram de 10% a 30%. Um acordo temporário foi alcançado para adiar tarifas mais altas até 10 de novembro.
O Ministério do Comércio da China pediu a Washington que trabalhe na resolução de preocupações mútuas através do diálogo. As reuniões em Madri podem ser um passo em direção a uma possível cúpula entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, antes do final do ano.
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