A 3ª Vara Cível de Teresópolis rejeitou o pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) para suspender o show do cantor Leonardo na cidade. A decisão foi divulgada na segunda-feira (15) e foi noticiada pela coluna de Ancelmo Gois, do jornal ‘O Globo’.
O MP-RJ argumentou que o cachê do artista, fixado em R$ 800 mil, poderia ser um exemplo de superfaturamento e violação dos princípios da moralidade pública. Segundo o órgão, a cidade enfrenta dificuldades financeiras, com dívidas em hospitais e salários de servidores atrasados, tornando a contratação do sertanejo inadequada.
A Prefeitura de Teresópolis, por sua vez, informou que a situação de calamidade financeira foi solucionada em julho, graças a medidas de reequilíbrio fiscal. A administração destacou que o valor do cachê está alinhado com a média do mercado para artistas desse nível e representa apenas 0,3% do orçamento municipal.
O desfecho dessa história levanta um debate interessante sobre os gastos com cultura em tempos de crise. O que você acha? Vale a pena investir em eventos desse tipo mesmo diante das dificuldades financeiras? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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