Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi presa temporariamente na madrugada desta quinta-feira (18) sob suspeita de envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, que foi assassinado em uma emboscada em Praia Grande, no litoral paulista. A decisão pela prisão foi tomada pela Justiça após um pedido da investigação.
Ela é acusada de ter transportado um fuzil utilizado no crime de Praia Grande para São Paulo. Dahesly prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na noite de quarta-feira (17). O assassinato ocorreu enquanto Fontes saía da sede da Prefeitura de Praia Grande, onde era secretário de Administração.
Linhas de investigação
A força-tarefa instaurada para investigar o caso está apurando possíveis ligações com um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), que deixou um presídio federal há um mês. As investigações não descartam nenhuma hipótese, mas estão focadas em duas principais: uma reação da facção criminosa ou represálias devido à atuação de Fontes na prefeitura.
Na mesma quarta-feira, familiares de dois outros suspeitos foram ouvidos e liberados pela polícia. A Secretaria da Segurança Pública informou que as buscas para localizar a dupla continuam e que materiais apreendidos durante a execução de oito mandados de busca e apreensão na Capital e na Grande São Paulo estão sendo analisados.
Nota da SSP
As forças de segurança seguem mobilizadas para identificar e prender todos os envolvidos no crime. Uma mulher de 25 anos foi presa temporariamente após confirmar que transportou um dos fuzis utilizados no crime. Testemunhas e familiares de outros dois suspeitos já foram ouvidos. Os trabalhos para localizá-los continuam e os itens apreendidos estão em análise pericial. Mais detalhes serão mantidos em sigilo para não comprometer as investigações.
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