O Brasil alcançou um marco impressionante em sua produção avícola em 2024, com 1,6 bilhão de aves comerciais, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O registro também inclui 5,4 bilhões de dúzias de ovos, consolidando o país como um dos principais fornecedores de alimentos do mundo.

Esse crescimento na produção pecuária reviveu discussões nos Estados Unidos sobre as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros. Recentemente, um projeto de lei foi apresentado no Senado dos EUA visando anular tarifas de até 50% sobre importações brasileiras, medidas que muitos consideram prejudiciais ao comércio bilateral.

Os defensores da proposta ressaltam a importância do Brasil como um parceiro estratégico. O país é conhecido por suas exportações de carnes, aves, ovos e café, que atendem uma parte significativa do mercado estadunidense. Com os altos números de produção, a preocupação é que tarifas mais elevadas possam elevar os custos para os consumidores americanos.

Os senadores que apoiam a revogação das tarifas enfatizam que essas restrições encarecem a cadeia de suprimentos nos Estados Unidos e favorecem a aproximação do Brasil com a China, que já é um destino importante para as exportações de carne bovina brasileira, que aumentaram quase 27% no ano anterior.

O projeto, com apoio de democratas e republicanos, busca reverter a declaração de emergência que sustentou o aumento tarifário. A visão é de que a política comercial deve ser regulamentada pelo Congresso, e não utilizada como uma ferramenta de pressão política pelo governo.

Além do crescimento em aves, o Brasil também registrou uma produção recorde de leite, que alcançou 35,7 bilhões de litros, e um rebanho suiníco de 43,9 milhões de cabeças. Esses números reforçam a posição central do país no mercado de alimentos, levando especialistas a avisar que a continuidade dessas tarifas pode afetar negativamente tanto consumidores quanto empresas nos EUA.

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