Os reservatórios da Região Metropolitana de São Paulo estão enfrentando o menor nível para setembro desde 2015, segundo a Sabesp. O volume armazenado caiu de 32,3% para 32,1% entre os dias 20 e 21 de setembro, totalizando 624,22 hm³. Este índice é alarmante, especialmente considerando que em 2015, durante a crise hídrica, os reservatórios operavam com apenas 11,3% de capacidade.

A falta de chuvas tem sido uma preocupação constante. Os principais sistemas de abastecimento também mostraram quedas significativas. O Cantareira passou de 29,7% para 29,5%; o Alto Tietê reduziu de 25,7% para 25,5%; e o Guarapiranga de 47,5% para 47,3%. Outros sistemas, como o Cotia e o São Lourenço, também apresentaram diminuições, enquanto o Rio Claro se manteve estável em 19,0%.

Diante dessa realidade, a Sabesp já havia sinalizado, em agosto, a necessidade de reduzir a pressão na distribuição de água durante a madrugada. Em resposta à situação, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) implementou, na última sexta-feira (19), a gestão de demanda noturna, que será aplicada das 19h às 5h. Além disso, haverá ajustes na pressão ao longo do dia para garantir o abastecimento em toda a região metropolitana até que os níveis dos reservatórios sejam restaurados.

Essa realidade nos leva a refletir sobre a importância do consumo consciente e a necessidade de medidas para enfrentar a crise hídrica. Como você tem lidado com essa situação na sua rotina? Conte para nós nos comentários!