O Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo (Sindpesp) pressionou o governador Tarcísio de Freitas para uma reunião “urgente” a respeito da segurança de policiais civis, após o assassinato do ex-delegado geral Ruy Ferraz Fontes. A preocupação cresceu após o crime, que expôs a situação precária em que os policiais, tanto ativos quanto aposentados, estão vivendo.
Em seu comunicado, o sindicato criticou a gestão do governo paulista, afirmando que a execução de Ruy Fontes revela como os profissionais de segurança são tratados. O documento ressalta a “necessidade imediata de fortalecimento da Polícia Civil”, responsável pela investigação de facções criminosas.
O Sindpesp também destacou a falta de atenção do governo para com a segurança pública, mencionando o descumprimento de leis relacionadas à proteção dos policiais. Além disso, cobraram a implementação de promessas feitas por Tarcísio em 2022, relacionadas à modernização da Polícia Civil.
O governo paulista respondeu que as demandas do sindicato estão sendo analisadas, mas a reunião precisa ser adiada devido à “extensa agenda” do governador, sem uma data definida para o encontro.
Na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), um deputado propôs um projeto de lei para regular a escolta e proteção de policiais, daqueles que estão na ativa e aposentados. A discussão ganhou destaque porque o ex-delegado Ruy Fontes, antes de ser assassinado em Praia Grande, deveria ter direito à escolta, mas não fez o pedido necessário.
Essa situação traz à tona a urgência de se discutir e implementar medidas que garantam a segurança dos profissionais que enfrentam facções e criminalidade. O que você acha sobre essa situação? Quais medidas você acredita que deveriam ser tomadas?
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