Você usa protetor solar regularmente para se proteger dos intensos raios solares. Sua opção, com um alto fator de proteção solar (FPS), deveria garantir sua segurança. Mas, e se você encontrasse um diagnóstico de câncer de pele? Essa foi a realidade que muitos australianos enfrentaram, revelando um problema alarmante.
Recentemente, uma pesquisa na Austrália mostrou que 16 dos 20 protetores solares avaliados não entregavam a proteção prometida. Essa descoberta se deu em um momento em que a Austrália é considerada a “capital mundial” do câncer de pele, levando a população a confiar na eficácia desses produtos.
Protetor solar na Austrália: ainda mais essencial
O estudo, conduzido pela Associação de Consumidores da Austrália (CHOICE), revelou que a robustez da proteção solar é vital. A pesquisa constatou que apenas quatro dos protetores testados cumpriram com o FPS anunciado, enquanto a maioria teve resultados bem inferiores.
- 20 produtos analisados
- 16 apresentaram FPS diferente do indicado
Estrutura da pesquisa e resultados
Os testes foram realizados por dez voluntários, que aplicaram os protetores e foram expostos a um simulador de raios solares. As áreas protegidas foram analisadas para comparar o FPS real com o anunciado. Os resultados foram alarmantes, e a CHOICE pediu uma nova avaliação a um laboratório na Alemanha, que confirmou as disparidades.

O que as empresas disseram
Com o escândalo, várias empresas negaram os resultados, defendendo a veracidade das informações em suas embalagens. No entanto, marcas como Aldi e Neutrogena apresentaram seus próprios testes.Por outro lado, a Ultra Violette, denunciada no estudo, admitiu que o produto analisado não atendeu aos padrões esperados.
Austrália e protetores solares: “relação” abalada?
Por lá, os protetores solares são considerados medicamentos, passando por rigorosos testes. Isso difere do Brasil, onde são vistos como cosméticos e regulamentados pela Anvisa. Em meio a esse andamento, surgiram questionamentos sobre a eficácia dos testes realizados nos EUA, reforçando a necessidade de maior fiscalização e rigor nas análises.
A situação gerou angústia nos consumidores, como no caso de Rach, que, mesmo usando protetor solar regularmente, desenvolveu um câncer de pele. Sua frustração fez ecoar a necessidade de se responsabilizar as empresas por produtos ineficazes.
E no Brasil?
Aqui, os protetores solares são regulamentados sob normas diferentes. Enquanto as obrigações de qualidade e segurança existem, o cenário brasileiro ainda não apresenta indícios de irregularidades na indústria. Contudo, sem a realização de testes rigorosos como na Austrália, o consumidor pode questionar a verdadeira eficácia desses produtos.
Caso o consumidor se sinta lesado, ele pode buscar reparação baseando-se no Código de Defesa do Consumidor (CDC), exigindo seu direito a produtos que cumpram o prometido.
O que você pensa sobre essa situação? Tem experiências com protetores solares que não funcionaram como esperado? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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