O vereador Kiki Bispo (União), líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, expressou sua decepção com a decisão da APLB Sindicato de retirar o apoio ao acordo sobre o Plano de Carreira do Magistério Municipal. O Projeto de Lei Complementar nº 03/2025, que abrange o Fundo Municipal de Educação e o Programa Dinheiro Direto na Escola, não foi votado após essa mudança, que ocorreu durante uma assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (24).
“Lamentamos profundamente essa desistência da APLB. O acordo que ajudou a encerrar a greve dos professores estava em andamento. Então, após reuniões entre a prefeitura e a APLB, fomos surpreendidos pela apresentação de emendas. Mesmo assim, acolhemos essas modificações. E, infelizmente, no dia da votação, a APLB decidiu não apoiar o que havia proposto. Esperamos que possamos ter uma nova mesa de negociação, pois a educação da nossa cidade não pode ser prejudicada”, afirmou Kiki Bispo.
Na mesma sessão, a Câmara Municipal aprovou quatro projetos do Executivo, entre eles a atualização da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos) e do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Esses projetos receberam críticas do Ministério Público da Bahia, mas conquistaram o apoio da base governista.
Kiki Bispo ressaltou que as alterações têm caráter emergencial e visam atrair investimentos para regiões que mais precisam. “Os dispositivos aprovados pretendem aperfeiçoar certas áreas, como Valéria, que se tornará um polo industrial. Embora o PDDU esteja em discussão ampla, era necessário permitir esses investimentos urgentes”, explicou.
Sobre as questões ambientais, o vereador garantiu que as emendas mantêm a proteção das áreas sensíveis. “As emendas aprovadas ampliam a proteção do Vale Encantado. Caso haja algum ponto problemático, o prefeito poderá vetar depois”, concluiu.
E você, o que acha dessa situação? Vamos conversar nos comentários sobre as implicações para a educação na cidade e o desenvolvimento urbano.
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