Após o envio de uma fragata na quarta-feira, um segundo navio italiano partirá nas próximas horas para acompanhar a flotilha humanitária rumo à Faixa de Gaza. O Ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, afirmou estar “pronto para qualquer eventualidade”.
Na manhã de quinta-feira, Crosetto anunciou o envio do segundo navio para escoltar a Flotilha Global Sumud. Este movimento segue pouco tempo depois que a primeira fragata zarpa, e ocorre em resposta a ataques relatados por drones na costa da Grécia, direcionados à flotilha humanitária.
Paralelamente, um navio da Marinha espanhola também partirá com a mesma missão de proteção.
Na França, figuras de esquerda fizeram um apelo ao presidente Emmanuel Macron e ao primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, pedindo proteção diplomática urgente para os cidadãos franceses a bordo da flotilha. Fabien Gay, editor do diário comunista L’Humanité, escreveu uma carta solicitando essa proteção.
O objetivo dos voluntários é romper o bloqueio israelense à Faixa de Gaza, após tentativas frustradas em junho e julho. A flotilha partiu de Barcelona, na Espanha, e já sofreu dois ataques de drones enquanto estava ancorada na costa da Tunísia no dia 9 de setembro.
Recentemente, cinco barcos foram atacados pela mesma razão na costa grega durante a noite de terça-feira, com a ativista alemã de direitos humanos, Yasemin Acar, relatando entre 15 e 16 drones envolvidos nos ataques.
Intervenção “perigosa e irresponsável”
A ONU e a União Europeia condenaram os ataques noturnos na costa da Grécia, exigindo que cessem e que os responsáveis por essas violações sejam responsabilizados. Ativistas a bordo da flotilha apontam para Israel como responsável pelos ataques com drones não tripulados.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, criticou a intervenção, chamando-a de “gratuita, perigosa e irresponsável”.
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