Em entrevista ao podcast 3 Irmãos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que a dívida pública é monitorada diariamente. Segundo ele, essa tarefa é realizada por uma equipe técnica de carreira composta por profissionais do Banco Central, do TCU e do Tesouro Nacional.
Haddad também abordou a questão da independência do Banco Central. Ele destacou que essa autonomia existe há muito tempo, mesmo antes da lei que a formalizou. Desde o Plano Real, o Banco Central teve um grande aumento de poder para proteger a moeda brasileira.
Durante a conversa, o ministro enfatizou que sua comunicação com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, é aberta e franca. “Eu ligo e falo o que penso”, afirmou, ressaltando a importância de ouvir diferentes opiniões, incluindo economistas e presidentes de bancos. Contudo, assegurou que as decisões sobre política monetária sempre caberão ao Banco Central.
Em relação à taxa de juros, Haddad falou sobre a alta da Selic, que dificulta a rolagem de dívida com os bancos. Apesar disso, ele enfatizou que o Brasil continua a crescer mesmo nesse cenário. “Há um debate técnico sobre qual é o patamar adequado da taxa de juros”, explicou, indicando que tanto críticas do governo quanto do Banco Central são normais nesse contexto. Ele observou que Galípolo, ao criticar a Fazenda, sempre faz isso de forma respeitosa.
O que você acha da situação atual da dívida pública e das taxas de juros? Deixe sua opinião nos comentários!

Facebook Comments