Presidente da Mocidade Independente é preso em operação do Ministério Público do RJ

Publicado:

Flávio da Silva Santos, conhecido como “Pepê” ou “Flávio da Mocidade”, foi preso na manhã desta sexta-feira (3) durante uma ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ). A operação visa desmantelar a nova liderança do jogo do bicho no estado. A defesa de Santos ainda não se manifestou.

Junto com Santos, Rogério de Andrade, considerado o maior bicheiro do Rio, também foi alvo de um mandado de prisão. Andrade está detido há cerca de um ano e, desde o final de 2024, cumpre pena em uma penitenciária de segurança máxima. A defesa dele também não foi encontrada.

Ambos foram denunciados pela Justiça por constituírem uma organização criminosa focada na exploração de jogos de azar. A operação cumpriu , ao todo, oito mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos investigados.

Além dos mandados destinados a Santos e Andrade, outros nove foram feitos contra Vinicius Drumond, considerado um aliado e membro da nova cúpula do jogo do bicho.

Quadra da Imperatriz Leopoldinense também é alvo da operação

As ordens de prisão foram expedidas pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Comarca da Capital, a pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-RJ. Os mandados foram executados em endereços na capital fluminense, incluindo a quadra da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e um haras em Cachoeiras de Macacu, a aproximadamente 100 quilômetros do Rio.

O Gaeco também solicitou que Rogério de Andrade permaneça no sistema penitenciário federal e que Flávio Santos seja incluído em um regime federal de segurança máxima. Desde 2014, Andrade e Santos são apontados como responsáveis pela principal organização que explora jogos de azar no Rio de Janeiro.

O MP-RJ informou que a denúncia destaca a atuação de Santos e Andrade na gestão dos pontos de jogo, além de suas participações em disputas violentas com grupos rivais. O texto da denúncia menciona também a corrupção de forças policiais, incluindo o pagamento de propinas a diferentes unidades das Polícias Civil e Militar.

A operação contou com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE) e do Departamento Penitenciário Nacional (DEPPEN).

Essa ação levanta questões importantes sobre a luta contra o crime organizado e a corrupção nas forças policiais. O que você pensa sobre esse tipo de operação e suas implicações para a segurança pública? Não deixe de compartilhar sua opinião nos comentários!

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Brasil registra 113 casos suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol

O Ministério da Saúde divulgou na última sexta-feira (3) que o Brasil acumula 113 notificações de intoxicação por metanol, todas ligadas ao consumo...

Crise do metanol: entenda uma das principais hipóteses investigadas pela polícia de SP

A contaminação por metanol em bebidas alcoólicas é uma preocupação crescente em São Paulo. A principal hipótese investigada pela Polícia Civil aponta que...

Gangorra no tempo: SP vai registrar calor acima de 30ºC no início da semana, mas já tem data certa para cair novamente

Os moradores de São Paulo devem se preparar para um fim de semana quente. As temperaturas estão previstas para subir, com máximas chegando...