Mulher morta pelo filho de 9 anos teve a vida marcada por tragédias

A vida de Caline Arruda dos Santos, de 37 anos, foi marcada por dor e perdas, culminando em sua morte chocante nas mãos do filho mais novo, Samuel, de apenas 9 anos. O incidente ocorreu no último dia 25 de setembro, em Parelheiros, na zona sul de São Paulo.

Antes desta tragédia, Caline já havia enfrentado a devastadora perda de dois filhos no mesmo dia, há cerca de dois anos. O ambiente familiar, onde o crime ocorreu na presença do filho mais velho, Paulo, de 19 anos, mostra a complexidade emocional que cercava a situação.

Caline foi atingida por uma facada desferida rapidamente por Samuel. A arma do crime estava escondida debaixo da blusa do garoto e atingiu áreas vitais, resultando em ferimentos fatais no fígado e rim. Após ser ferida, ela implorou a Paulo e ao primo de Samuel por um abraço, dizendo que não resistiria ao ferimento.

“Paulo, me dá um abraço, Juraci, me dá um abraço porque eu não vou resistir”, teriam sido suas palavras, conforme testemunhas.

Após o ocorrido, Samuel passou a noite na casa de Maria, ex-cunhada de Caline. Por ser menor de 12 anos, ele não foi levado à delegacia e não pode ser processado. Maria contou que o menino estava irritado por ter sido mandado para fora em um dia de chuva e por tarefas que não queria realizar.

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Naquele dia fatídico, Caline havia ido buscar Samuel na casa do ex-marido. O homem sugeriu que o menino ficasse lá, mas a comerciante decidiu levá-lo para casa. A situação se complicou quando Caline confrontou Samuel, que se recusava a ir. Nesse momento de tensão, ele a feriu com a faca.

Samuel não compreendeu a gravidade do que havia feito, achando inicialmente que o ferimento era leve. Ao ser questionado pela polícia, ele disse: “Furei minha mãe, e ela foi para o hospital”. Maria acredita que o ato pode ter sido influenciado por “algo ruim”.

Cadeia de Lutos na Vida de Caline

A morte de Caline não é apenas um caso isolado. Há cerca de dois anos, ela enfrentou a perda de dois filhos no mesmo dia. O primeiro, Júlio César, de 13 anos, morreu de broncopneumonia. Caline não buscou ajuda médica a tempo, segundo relatos.

A segunda tragédia ocorreu enquanto ela reconhecia o corpo de Júlio. O filho mais novo, com apenas 2 anos, engasgou-se e faleceu antes de chegar ao hospital. A dinâmica familiar é complicada, já que Caline teve filhos com diferentes pais.

A primeira noite após o crime

Depois do incidente, Samuel passou a noite sob os cuidados de Maria, pois não havia mais ninguém para cuidar dele. Ela descreveu o comportamento do menino como tranquilo, e ele dormiu bem, acordando por volta da meia-noite com dor de dente.

No dia seguinte, antes de ser entregue aos parentes do lado do pai, Samuel se comportou como uma criança normal, assistindo desenhos e pedindo para carregar o celular.

Essa história impactante nos leva a refletir sobre a fragilidade das relações familiares e o peso que traumas podem ter sobre a vida de uma pessoa. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe suas opiniões nos comentários.

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