Lucas Brás dos Santos, de 27 anos, um dos suspeitos na morte do advogado Luiz Fernando Pacheco, estava em regime semiaberto por roubo, ocorrido a apenas 1,5 km do local do crime, em agosto de 2023. Naquele incidente, uma mulher foi agredida ao ter sua bolsa puxada, levando a uma queda que resultou em ferimentos.
Brás ficou preso preventivamente por dois meses após o roubo e, em 2025, foi condenado a cinco anos e quatro meses. O crime em questão aconteceu no Viaduto Nove de Julho, onde a vítima foi atacada por dois homens.
Em reconhecimento visual, a mulher identificou Brás como um dos agressores. Durante seu depoimento, ele confessou ter participado do crime enquanto estava sob efeito de drogas.
No caso da morte de Pacheco, a Polícia Civil indicou que Brás foi o responsável por derrubar a vítima, que bateu a cabeça no chão. Ele agiu com a ajuda da companheira, Ana Paula Teixeira Pinto de Jesus, de 45 anos, e do amigo Josué Lucas Domingos Alves, de 23.
Os itens roubados incluíam um iPhone 8 e um Rolex. Brás revelou que pretendia vender o celular em Glicério e já havia consultado o valor do relógio, que estava avaliado em R$ 94 mil.
Como tudo aconteceu
Em seu interrogatório, Josué afirmou que foi convidado pelo casal para cometer roubos na região central de São Paulo. Ele reconheceu que estava na Rua Itambé, onde a abordagem a Pacheco ocorreu, mas disse ter desistido de participar do ato criminoso. Ele afirma que não apareceu nas câmeras de segurança no momento do assalto.
Ana Paula confirmou que Brás saiu para vender os objetos roubados, mas não tinha informações sobre se a venda foi concretizada. Por sua vez, Brás afirmou que a negociação não ocorreu, sem saber o paradeiro dos pertences de Pacheco.
A localização do celular de Pacheco coincidiu com o local onde os suspeitos foram encontrados, próximo ao Terminal Bandeira, onde um estabelecimento oferece refeições a pessoas vulneráveis.
VÍDEO DO CRIME
Câmeras de segurança registraram o momento em que Pacheco foi abordado na esquina das ruas Itambé e Maranhão. O vídeo mostra o assaltante tentando pegar algo do bolso dele, que resiste. Em seguida, ele é agredido, cai e é cercado pela mulher que acompanhava o assaltante.
Um motorista que passava pelo local viu a cena e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar. Segundo o amigo de Pacheco, Ivan Filler Calmanovici, a resposta da polícia levou cerca de 40 minutos, e quando a ajuda chegou, o advogado já estava sem vida.
Essa situação traz à tona questões importantes sobre segurança pública e a responsabilidade de agir rapidamente em situações de emergência. O que você acha que poderia ser feito para melhorar a segurança e a resposta a incidentes como esse? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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