A nova temporada da série Monstro estreou na Netflix na última sexta-feira, explorando a mente e os crimes de Ed Gein. Esse assassino real serviu de inspiração para personagens icônicos do cinema, como Norman Bates, de Psicose, Leatherface, de O Massacre da Serra Elétrica, e Buffalo Bill, de O Silêncio dos Inocentes.
Intitulada Monstro: A História de Ed Gein, a produção revisita um dos episódios mais sombrios da história criminal americana. Com oito episódios, a série mostra como um homem aparentemente isolado no Wisconsin se tornou um símbolo de terror nos Estados Unidos.
Ed Gein nasceu em 1906 e cresceu em um ambiente dominado por uma mãe autoritária, Augusta, que o educou com rígidos princípios religiosos, fazendo-o acreditar que o mundo era corrompido pelas mulheres. Após a morte dela, em 1945, Gein ficou sozinho na fazenda da família, iniciando uma espiral de obsessão e insanidade.
Entre 1954 e 1957, ele foi responsável pela morte de pelo menos duas mulheres: Mary Hogan, proprietária de um bar, e Bernice Worden, dona de um armazém em Plainfield. O que chocou o país foram os horríveis objetos encontrados em sua casa: móveis feitos com restos humanos, como cadeiras revestidas de pele e tigelas confeccionadas de crânios.
Além disso, as autoridades descobriram que Gein desenterrava cadáveres de mulheres que se pareciam com sua mãe, usando partes dos corpos na tentativa de “reconstruí-la”. Essa busca macabra por uma conexão com sua mãe revelava a profundidade de sua obsessão.
Detido em 1957, Gein foi considerado mentalmente incapaz de responder por seus atos e enviado a um hospital psiquiátrico. Somente em 1968 foi considerado apto para o julgamento e declarado culpado pela morte de Bernice Worden, mas permaneceu internado em instituições para criminosos com distúrbios mentais até sua morte em 1984.
O que você acha da história de Ed Gein? Compartilhe suas opiniões nos comentários e vamos discutir o impacto que esses casos reais têm na cultura popular.
Facebook Comments