O mercado financeiro ajustou suas expectativas em relação à inflação para 2025, reduzindo a projeção de 4,81% para 4,80%, conforme divulgado no Boletim Focus do Banco Central. Este é o segundo reajuste consecutivo em uma semana. Quatro semanas atrás, a previsão era de 4,85% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A nova estimativa permanece acima do teto da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que estabelece um alvo de 3% com uma faixa de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,5% e 4,5%.
A prévia da inflação de setembro foi de 0,48%, influenciada principalmente pelo aumento nos preços da energia elétrica. Em comparação, o IPCA-15 de agosto apresentou queda de -0,14%. No acumulado de doze meses, o índice chega a 5,32%, e os preços dos alimentos caíram pelo quarto mês consecutivo em setembro, com uma redução de 0,35%.
Taxa Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central mantém a Taxa Selic em 15% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) projeta manter essa taxa por um período prolongado, assegurando o controle sobre a inflação. As previsões para 2026 e 2027 são de reduções, com a taxa caindo para 12,25% e 10,50%, respectivamente.
Com juros mais altos, o crédito encarece, e isso pode desacelerar a economia. Quando a Selic é reduzida, espera-se que o crédito se torne mais acessível e que haja um aumento na atividade econômica.
Produto Interno Bruto (PIB)
O mercado mantém a previsão de Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 em 2,16%. Para 2026 e 2027, as projeções estão em 1,80% e 1,90%, respectivamente.
Expectativa para o Dólar
Em relação ao câmbio, o mercado prevê que o dólar feche 2025 cotado a R$ 5,45, uma queda em relação à estimativa anterior de R$ 5,48. Para 2026, a expectativa é de R$ 5,53 e, para 2024, R$ 5,56.
Essas previsões são fundamentais para entender os próximos passos da economia brasileira. Acompanhe e compartilhe suas opiniões sobre esses dados e suas implicações no dia a dia.
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