Na última segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou surpresa com a cordialidade de Donald Trump durante uma conversa por telefone. Lula destacou a importância dessa interação entre dois líderes experientes, ambos com 80 anos, e afirmou que é fundamental não cometer erros que possam prejudicar os povos americano e brasileiro.
“Eu fiquei bastante surpreso com a cordialidade dele. Temos muita responsabilidade, a gente não pode errar,” disse Lula em entrevista à TV Mirante.
A conversa durou cerca de 30 minutos e os presidentes concordaram em agendar um encontro presencial “em breve”. Estiveram presentes na ligação o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Sidônio Palmeira (Comunicação).
Lula designou Alckmin, Vieira e Haddad para intermediar negociações sobre tarifas. Do lado americano, o secretário de Estado, Marco Rubio, será responsável pelas tratativas. Lula mencionou a necessidade de revogar tarifas sobre exportações brasileiras e retirar sanções a autoridades do Brasil.
“Para a gente começar a conversa, é importante zerar as taxações e discutir com sinceridade,” enfatizou Lula.
Os presidentes também trocaram números pessoais para facilitar uma comunicação direta. Lula sugeriu que o encontro ocorra durante a cúpula da Asean, na Malásia, no final de outubro, e reiterou o convite para Trump participar da COP30, que será realizada em Belém, no Pará. A ligação entre eles se seguiu a encontros breves na abertura da 80ª Assembleia das Nações Unidas, onde Trump elogiou Lula e mencionou que tiveram uma “química excelente”.
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