Nos últimos dias, mais de 30 cristãos foram decapitados em uma série de ataques no norte de Moçambique. Os ataques foram levados a cabo por terroristas ligados ao Estado Islâmico, que publicaram imagens horríveis de execuções, tiroteios e incêndios nas aldeias. O foco da violência está nas províncias de Cabo Delgado e Nampula, onde igrejas e casas foram incendiadas.
O Estado Islâmico da Província de Moçambique (ISMP) divulgou 20 imagens semana passada, mostrando seus militantes executando civis e incinerando propriedades. Eles assumiram a responsabilidade por vários ataques na última semana de setembro, incluindo a decapitação de dois cristãos em Chiure-Velho.
Além disso, no último fim de semana, um cristão foi morto e duas igrejas foram queimadas na aldeia de Nacocha. Ataques semelhantes ocorreram em outras localidades, resultando em mais destruição e perda de vidas. A violência atingiu seu auge na cidade de Macomia, onde quatro cristãos foram mortos e pertences foram saqueados.
Os ataques da ISMP se estenderam a várias outras aldeias, queimando casas e destruindo igrejas. A situação está se agravando, forçando o deslocamento de inúmeras pessoas. A escalada da violência motivou uma colaboração entre Moçambique e Ruanda para restabelecer a ordem na região.
O Ministro da Defesa de Moçambique confirmou que, desde agosto, os esforços conjunto entre as forças de defesa dos dois países têm se intensificado. Recentemente, reuniões foram realizadas para avaliar a situação e fortalecer ações contra os insurgentes.
Desde o início da insurgência em 2017, cerca de 6.200 pessoas perderam a vida em Moçambique. Além disso, a violência já deslocou mais de um milhão de pessoas no norte do país, exacerbada por fatores climáticos e a contínua ação militar.
A situação é preocupante, e organizações humanitárias, como os Médicos Sem Fronteiras, estão sendo chamadas a agir. Com a interrupção de operações e o surgimento de campos de refugiados, a necessidade de ajuda cresce a cada dia.
O que você pensa sobre a situação em Moçambique? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre como essa violência pode ser contida e a paz restabelecida na região.
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