O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, evitou comentar o caso do rapper Hungria, de 34 anos, na terça-feira, 7 de outubro. A situação gerou polêmica após a confirmação da presença de metanol em exames laboratoriais do artista. Padilha afirmou: “Eu não vou discutir um caso específico. Tem equipe do hospital cuidando desse caso.”
Durante a coletiva no Palácio do Planalto, o ministro destacou que, apesar de um teste indicar a presença de metanol, o Governo do Distrito Federal (GDF) ainda não considera o caso como confirmativo. “Tem outros exames que podem ser realizados ainda e, se houver nova posição do GDF, a gente vai considerar isso”, disse Padilha.
Hungria passou por tratamento para intoxicação por metanol, recebendo administração de etanol e hemodiálise preventiva. Na segunda-feira, o ministério havia descartado a intoxicação, informando que o centro de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) não encontrou metanol nas amostras do rapper. A Polícia Civil do Distrito Federal também negou a presença da substância nas bebidas consumidas por ele.
Entretanto, na manhã de terça, a assessoria do rapper divulgou que exames realizados pelo Laboratório Richet, parte da Rede D’or, detectaram metanol no sangue do artista, com uma dosagem de 0,54 mg/dL, acima do limite de referência de 0,25 mg/dL. “O resultado confirma a exposição à substância, e a equipe médica aguarda os exames de contraprova”, disseram os representantes do artista, apontando a possibilidade de falsificação de rótulos e lacres.
O caso continua sendo monitorado pelas autoridades de saúde, enquanto Hungria se recupera. O que você acha dessa situação? Deixe sua opinião nos comentários!
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