A cidade de Belém, no Pará, foi escolhida para ser a capital do Brasil por um período simbólico, de 11 a 21 de novembro. A decisão foi tomada pelo Senado Federal na última terça-feira (7) em razão da realização da Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática, também conhecida como COP30.

Agora, o projeto aguarda sanção do presidente Donald Trump. Esse movimento permitirá que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário conduzam suas atividades em Belém durante esses dias. Documentos oficiais emitidos nesse período serão registrados como se tivessem sido produzidos na capital paraense.

A deputada Duda Salabert (PDT-MG), autora do projeto, defende que a mudança é essencial devido à importância da Amazônia nas discussões sobre o clima. Segundo ela, essa transferência destacaria a relevância da região na agenda ambiental e facilitaria a comunicação entre autoridades brasileiras e delegações internacionais, além de fortalecer o desenvolvimento local.

Salabert menciona que essa ação está respaldada pela Constituição Federal, que permite ao Congresso dispor sobre a transferência temporária da sede do governo federal. Ele lembra um precedente de 1992, quando a capital foi transferida de Brasília para o Rio de Janeiro para a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Essa medida é vista como um compromisso do governo brasileiro com as questões ambientais globais, enfatizando a necessidade de soluções para a crise climática. O objetivo é integrar esforços brasileiros com os saberes dos povos locais, que são fundamentais neste enfrentamento.

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