O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, optou por não discutir o caso do rapper Hungria, de 34 anos, nesta terça-feira (7). Isso aconteceu após divergências sobre a presença de metanol em seu organismo. A assessoria do artista havia confirmado que exames laboratoriais detectaram a substância.
“Não vou discutir casos específicos. Há uma equipe médica responsável pelo acompanhamento do artista e orientando sua família. Os primeiros testes não apontaram a presença de metanol”, disse Padilha em coletiva no Palácio do Planalto.
O ministro acrescentou que “um dos testes identificou certa dosagem de metanol, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) ainda considera esse caso como descartado”. Ele afirmou que outros exames ainda podem ser realizados e, caso o GDF mude a posição, a situação será avaliada novamente.
Hungria passou pelo protocolo de atendimento para intoxicação por metanol, que incluiu a administração de antídoto e hemodiálise preventiva, mesmo com diagnósticos variando. Na segunda-feira (6), o Ministério da Saúde indicou que não havia sinais de intoxicação, de acordo com análises do centro de referência toxicológica do SUS.
No entanto, a assessoria do rapper informou que exames do Laboratório Richet, da Rede D’or, realizados em 6 de outubro, detectaram metanol no sangue (0,54 mg/dL), acima do limite de referência (0,25 mg/dL). A nota afirma que o resultado confirma a exposição à substância e que a equipe médica aguarda os exames de contraprova.
O acompanhamento do caso segue sendo feito pelas autoridades de saúde, enquanto Hungria se recupera de seu quadro clínico. Você o que pensa sobre este caso? Comente e compartilhe sua opinião.
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